Inteligência sem limites
Não se pode negar que a chegada da inteligência artificial tenha vindo para contribuir com a criação ou aperfeiçoamento de uma ideia de construção de um projeto. Mas não se pode achar que o uso dessas plataformas vá substituir a maior parte do esforço da inteligência natural no trabalho de pesquisar.
A inteligência artificial não tem vida espontânea; ela é, em um bom sentido, um subproduto da prima inteligência. Não há nada que a inteligência artificial saiba que não tenha vindo de um estudioso, pesquisador ou da sabedoria popular. Tudo no artificial é de natureza humana.
O interessante dessa nova tecnologia, que nem é tão nova assim, é a possibilidade da rapidez de uma resposta quando da busca de um questionamento. É um extraordinário arquivo de informações com quase todas as respostas. O êxito na pesquisa, nesta altura do milênio, só irá depender da formulação mais acertada da pergunta.
Não há como resistir, a inteligência artificial já está implantada no dia a dia das pessoas. Ela está nos comandos de vozes do controle remoto da TV, no apagar e acender das luzes e está nas palmas das mãos, quando os caixas eletrônicos dos bancos nos solicitam as digitais para seguirmos com uma simples operação bancária.
Como um arquivo sem limites, as novas plataformas analisam os termos, fazem a busca, cruzam os dados e também erram. Nasceram para serem usadas em favor do usuário, mas a busca da informação não se encerra com a resposta. Esta é só uma parte do começo, que segue com a apuração dos dados até a conclusão subjetiva.
Para quem trabalha com a palavra, por exemplo, ter uma plataforma que possibilite o desenvolvimento de um tema, com a devolução de um texto praticamente pronto, é algo espetacular, um braço muito útil de fornecimento de dados. Mas a construção de textos de autoria honesta e envolvente virá sempre do autor de carne e osso.
Ok para o jornalista que pesquisa e constrói suas matérias se utilizando dessas plataformas, mas não existe nada que substitua o contato com a fonte e as diversas formas de comunicação que se criam no momento da entrevista, quando a linguagem semiótica, tão fundamental para esta profissão, substitui a linguagem verbal. Nenhuma inteligência artificial poderá identificar uma resposta que, não raro, pode estar no silêncio, no olhar e nos trejeitos do entrevistado diante de uma pergunta embaraçosa. Só o tête-à-tête vai criar entre a fonte e o jornalista um caminho que pode desaguar em mais que dois lados da notícia.
A inteligência artificial avança à medida que também avançam as infinitas descobertas humanas, e, a nos guiarmos pela inteligência popular, podemos estar certos de que, “quem sai aos seus não degenera”.
Autora: Silene Santos
Jornalista formada pela PUC/SP, possui pós-graduação em Globalização e Cultura pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Possui 23 anos de experiência em Comunicação Social e atua no Atendimento às contas públicas da Área Comunicação.
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5 Pensamentos “Inteligência sem limites”
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