A quantidade de amigos ou seguidores que você possui nas redes sociais determina o seu real valor? Se você é ou quer ser um micro influenciador, a resposta é não.
No caso dos micro influenciadores, quantidade não determina qualidade e esse é o diferencial que está atraindo as marcas.
Tendência no mercado, os micro influenciadores que possuem entre 5.000 e 100.000 seguidores no Instagram, estão cotados como a bola da vez para 2019. O próximo ano destacará aqueles que são autoridade em assuntos de nichos e que produzem conteúdo gerando engajamento real, com relevância e possibilidades de conversão.
Entende-se por engajamento a capacidade de gerar interações, ou seja, curtidas, comentários e compartilhamentos.
Segundo dados levantados pela Squid, que buscou traçar o perfil dos micro influenciadores no Brasil, aproximadamente 75% deles são do gênero feminino, 70% moram na região sudeste e, em média, 50% deles têm idade entre 26 a 35 anos.
Ainda falando sobre engajamento, é importante saber que alguns perfis com 400 a 500 seguidores tem 7,8% de sua base engajada. Já outros que possuem de 900 a 1.100 seguidores geram 3,4%, e alguns que tem 900 mil e 1,1 milhão, possuem somente 1,8%, segundo pesquisa realizada pela Youpix, GFK e Airstrip, no ano passado.
Já quem tem mais de dez milhões de seguidores, engaja 0,66%, segundo dados da BR Media.
Vale lembrar também que, hoje em dia, curtidas e seguidores podem ser fabricados e comprados, esse é um fato que além de prejudicar o retorno do investimento das marcas nesse tipo de divulgação, ainda “maquia” o real engajamento da conta, pois quem interagiu nem viu a publicação, de fato.
A dica para esse tipo de situação é simples: fique de olho se o número de seguidores condiz com o número de interações nos posts, se as interações são parecidas nas publicações e se quem interage é de uma conta real.
Diante destes números e fatos, entende-se o motivo de agências e anunciantes estarem de olho nos micros. Os números tem justificativas: o alto poder de persuasão, a produção de conteúdo de qualidade, mais envolvimento com o público, nível de confiança maior entre as partes e a formação de uma audiência mais relevante.
Falando em remuneração, o Bloglovin realizou um estudo com cerca de 2.500 micro influenciadores e constatou que 97% não cobram mais de US$ 500 por uma postagem no Instagram. Isso otimiza a verba das marcas e dá opções para pulverizarem sua comunicação, investindo em diferentes influencers ou plataformas ao mesmo tempo.
Você deve estar se perguntando o que é preciso para tornar-se um micro influenciador. Veja algumas dicas:
– tenha em mente o conceito de comunidade, de compartilhamento;
– determine um nicho específico a ser trabalhado;
– por meio de afinidades, crie conexões com seu público;
– valorizar seu conteúdo: produza posts com qualidade, comprometimento e frequência;
– seja realmente um brand lover em suas divulgações;
– interaja;
– faça networking com outros influencers;
– não fique somente no mundo virtual: produza conteúdo no off-line, vá a eventos;
– crie hashtags específicas para seus posts;
– crie sua identidade, deixe sua marca;
– e o mais importante: seja autêntico.
Conheça alguns perfis que fazem sucesso no Instagram no Brasil:
Carol Rocha ou Tchulim: @tchulim
30, SP, mãe, doida por gatos, publicitária, creator e podcaster.
Helen Ramos ou Hel Mother: @helmother
Mãe, atriz, palhaça e cineasta do Youtube, de acordo com sua própria descrição.
Everton Vianna ou Fala Vertão: @falavertao
Creator de Tecnologia.
Thiago Queiroz ou Paizinho, Vírgula!: @paizinhovirgulaoficial
Pai do Dante e do Gael. Podcaster.
Curtiu? Então, inspire-se e corra para as redes sociais!
Quem sabe você não será o próximo micro influenciador a fazer parte dessa lista, não é mesmo?