Quando falamos de inovações como inteligência artificial (IA) em prefeituras, é fácil imaginar robôs automatizando serviços ou chatbots resolvendo problemas instantaneamente. Mas há um obstáculo invisível que pode frustrar essas expectativas: a conectividade. Sem uma infraestrutura sólida de 5G, a promessa da IA pode ser apenas um sonho distante.

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Mas o que é o 5G, afinal?

O 5G é a quinta geração da internet móvel, que promete velocidades até 100 vezes mais rápidas que o 4G, além de latência (o “tempo de resposta”) quase inexistente. Essa conectividade não é apenas sobre assistir vídeos sem travar; é sobre permitir que sistemas complexos, como IA, funcionem em tempo real. Imagine, por exemplo, câmeras inteligentes monitorando o trânsito ou sensores enviando dados ambientais diretamente para a central da prefeitura. Tudo isso depende do 5G.

Agora, o plot twist: muitas prefeituras estão implementando tecnologias avançadas, mas sem garantir que possuem acesso pleno a essa infraestrutura. O resultado? Dependência total das operadoras de telefonia, que podem limitar a autonomia da gestão pública.

Um exemplo bem-sucedido vem de São José dos Campos (SP), que investiu na criação de uma rede própria de 5G em parceria com empresas de tecnologia. Com isso, a cidade controla sua conectividade, sem depender exclusivamente das operadoras.

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