Por Que a Experiência do Usuário no Site da Prefeitura é Tão Importante?

Você já tentou acessar o site da sua prefeitura para buscar informações simples, como o calendário de coleta de lixo, e acabou perdido em um labirinto de menus confusos?

Se isso já aconteceu com você, imagine a frustração de milhares de cidadãos que dependem do portal da prefeitura para acessar serviços essenciais.

Agora, reflita: se um site mal estruturado já causa tanta dor de cabeça, o que isso diz sobre a gestão pública?

Mas o que é “experiência do usuário”?

A experiência do usuário (ou UX, do inglês User Experience) trata de como as pessoas interagem com um site.

Um site com boa UX → É intuitivo, rápido e permite que o usuário encontre o que precisa sem complicação.
Um site com má UX → É confuso, lento e transforma a busca por informações em um verdadeiro teste de paciência.

Pense nisso: Se o site da prefeitura fosse uma repartição física, ele seria um local bem organizado, com placas indicando claramente os serviços? Ou seria um prédio sem sinalização, com filas e funcionários sem informação?

Se a resposta for a segunda opção, temos um problema.

Por que isso é tão relevante para prefeituras?

O site da prefeitura é o primeiro ponto de contato entre o cidadão e a administração pública.

Quando a experiência do usuário é ruim:

O cidadão desiste do site e procura atendimento presencial ou telefônico, sobrecarregando os serviços públicos.
A credibilidade da gestão é prejudicada, pois um site difícil de usar passa a sensação de ineficiência.
As informações deixam de alcançar quem mais precisa, tornando as ações da prefeitura menos efetivas.

Ou seja, um site ruim não é só um problema de design – é um problema de gestão.

O que muitas prefeituras ignoram?

Muitos gestores públicos pensam que uma boa experiência digital se resume a um site bonito.

Mas a verdade é que design sem funcionalidade não resolve nada.

Aqui estão três pontos fundamentais que muitas prefeituras esquecem ao criar seus sites:

Design responsivo → O site precisa funcionar bem em celulares e tablets. Hoje, mais de 70% dos acessos vêm de dispositivos móveis.

Acessibilidade digital → Ferramentas para atender pessoas com deficiência visual ou auditiva devem ser prioridade. Um site inacessível exclui parte da população.

Conteúdo claro e organizado → Se um cidadão precisa ler parágrafos burocráticos e termos técnicos para entender um serviço, algo está errado.

O segredo está na dinâmica da informação

Os portais das prefeituras não precisam ser frios e burocráticos. Eles podem oferecer uma experiência fluida e intuitiva, como os grandes portais de notícias.

Mas como?

Destaque serviços essenciais na página inicial → Em vez de menus escondidos, botões visíveis para os serviços mais buscados.

Atualizações dinâmicas → Notícias relevantes, banners rotativos e destaques visuais para facilitar a navegação.

Experiência personalizada → Ferramentas que “preveem” o que o cidadão pode estar procurando, com atalhos inteligentes baseados em buscas frequentes.

Se os grandes portais fazem isso para manter os usuários engajados, por que as prefeituras não podem seguir o mesmo caminho?

Exemplo de quem fez direito: Prefeitura de Curitiba (PR)

A Prefeitura de Curitiba reformulou seu portal para priorizar serviços digitais.

Resultados:

Redução de 30% no número de atendimentos presenciais, pois os cidadãos passaram a resolver mais demandas online.
A página inicial agora destaca os serviços mais buscados, como emissão de guias e agendamentos.
Barra de pesquisa otimizada, permitindo que as pessoas encontrem informações rapidamente.

Esse caso prova que um site bem estruturado economiza tempo, dinheiro e melhora o relacionamento entre a prefeitura e a população.

As prefeituras ainda não entenderam que UX é uma questão de respeito

Muitas gestões investem milhares de reais em campanhas de comunicação, mas esquecem o básico: fazer com que as informações sejam acessíveis.

🔴 Se um site da prefeitura dificulta o acesso à informação, a mensagem que ele passa é simples: o cidadão não é prioridade.

Como disse Steve Krug, autor do livro Don’t Make Me Think:

👉 “Se você precisa fazer o usuário pensar demais para encontrar algo, já falhou na experiência.”

No caso das prefeituras, falhar na experiência significa afastar o cidadão e tornar a gestão menos eficiente.

Conclusão

Cuidar da experiência do usuário em sites públicos não é apenas uma questão técnica – é um compromisso com a população.

O portal da prefeitura precisa ser funcional, intuitivo e acessível.

Se a sua cidade ainda não investe em UX, está perdendo tempo e dinheiro.

O digital não é o futuro – é o presente. E garantir que o cidadão tenha uma boa experiência online é tão essencial quanto um bom atendimento presencial.

Somos uma agência identificada com a cidadania. Com gente que trabalha, estuda, ama, cresce e participa da vida comunitária.